Vamos refletir aqui comigo e pensar no ditado, o que faz sentido é “Quem tem boca vaia Roma ou vai a Roma?
Não é raro observar pessoas utilizando o ditado popular de que “Quem tem boca vaia/vai a Roma”. A origem dele vem de um período de insatisfação dos Plebeus Romanos com o imperador e está conectado ao termo vaiar.
Desde então, é possível observar pessoas utilizando o ditado com outro sentido, de que quem tem boca, ou seja, quem se comunica, pode chegar até Roma. E é a partir desse exemplo simples que gostaria de propor uma breve reflexão sobre a nossa comunicação no nosso cotidiano. E, por que não, nos processos seletivos? :)
TEORIA DA COMUNICAÇÃO
Há um teórico austríaco, chamado Paul Watzlawick que elencou uma série de elementos que constituem e caracterizam o processo de se comunicar. Um dos axiomas consiste na impossibilidade de não-comunicar, ou seja, é impossível não comunicar, estamos o tempo todo comunicando algo.
Não é só na teoria que a gente observa esse tipo de comunicação, como canta a saudosa Marilia Mendonça, “Não mandar mensagem também é mensagem”. Então, até nossos silêncios, ausências e nossa falta de posicionamento podem estar comunicando alguma coisa sobre nós.
Mas e agora? Estaríamos nós, todos presos na sentença de estarmos nos comunicando o tempo todo?!
Provavelmente, sim! E confesso que nem sempre é possível que a gente tenha garantia de que o outro irá nos entender. Mas a gente pode fazer o que está ao nosso alcance para tentar oferecer o melhor e maior número de pistas comunicacionais e estabelecer diálogos que permitam que o outro nos entenda com maior facilidade.
A COMUNICAÇÃO NO PROCESSO SELETIVO
Se pensarmos bem, um processo seletivo inteiro só é possível a partir da comunicação. Seja no início, a partir daquilo que é comunicado na divulgação da vaga e avaliação da pessoa candidata, até a avaliação das experiências que estão comunicadas no currículo, na entrevista… Por isso, desempenhar uma boa comunicação pode ser fundamental para uma aprovação. Assim como observar quais são os aspectos mencionados na vaga, se o salário está de acordo com sua expectativa, se você cumpre os requisitos e se os valores da empresa são compatíveis com o seu.
Também é importante ressaltar a importância e responsabilidade de uma comunicação transparente por parte de quem está conduzindo o processo seletivo.
Aqui na BDR a gente entende que comunicar salário, local e o maior número de informações possíveis, aumenta a confiabilidade do processo, tanto para as pessoas que participam quanto para as empresas que contratam. Sabemos que existem vagas que são divulgadas sem salário ou sem uma descrição das atividades, mas consideramos bem importante repassar essas informações desde o ínicio.
Entendemos que um processo seletivo é composto por uma escolha dos dois lados. Quase como um diálogo entre as necessidades e benefícios de uma organização com as necessidades, competências e experiências das pessoas candidatas. Para que essa comunicação flua é necessário, se possível, que ambos os lados ofereçam informações e avaliem informações.
DICAS DE COMUNICAÇÃO
Separamos aqui, algumas dicas que podem te ajudar a se comunicar melhor nos processos seletivos!
Busque autoconhecimento! Já percebeu como pode ser mais difícil falar das coisas que a gente não conhece? Então, é importante que você tenha conhecimento da sua trajetória e perfil profissional, seus objetivos, suas potencialidades e seus pontos a desenvolver para que possa comunicá-los melhor.
Revise seu currículo! Se a gente pensar, o currículo pode ser a primeira comunicação entre você e a pessoa recrutadora. Por isso, é importante você avaliar se o currículo comunica de forma coerente sua trajetória e suas competências.
Comunique, se expresse, fale! Participar de um processo seletivo pode envolver muitas expectativas e inseguranças. Dependendo da situação, falar sobre isso durante a entrevista pode permitir que essas questões sejam acolhidas, não tenha medo de se expressar!
Utilize a metacomunicação - fale sobre como você se comunica! Cada um tem uma história, um jeitinho de ser no mundo e não existe um jeito certo ou errado. Cada comportamento nosso, dentro de uma seleção, pode ser avaliado. Por exemplo, pessoas tímidas podem demonstrar maior dificuldade para falar sobre si mesmas. Falar sobre essa limitação pode proporcionar melhor compreensão, acolhimento e até um auxílio por parte da pessoa que está te entrevistando. Assim como em outros momentos, falar sobre como você está desenvolvendo ou desenvolve sua comunicação pode ser uma forma de alinhar os significados.
Apesar de ser uma característica inata das relações sociais, se comunicar pode ser algo bem complexo. Mas é justamente a partir da comunicação que a gente pode encontrar alinhamento, significados, novas perspectivas. E quanto mais evidente fica o fato de que a gente está sempre comunicando algo, maiores são as chances da gente desenvolver uma comunicação mais assertiva e conectada com nossos desejos e valores.
FEEDBACKS!
#Fikadika pra você exercitar sua comunicação de forma consciente e buscar feedbacks. Não só em processos seletivos, mas na vida, em geral!
E como uma boa comunicação depende também de feedbacks e do diálogo, gostaria de saber se as informações que comuniquei e como comuniquei fizeram sentido para você!
Pode comentar aqui e comunicar se não entendeu, ou se não concorda! Feedbacks são comunicações importantes no desenvolvimento da comunicação! haha ;)
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